Marginal (?)
Não sei. Tem muita gente ainda que eu conheço “da facul” que ainda sonha em estar na bancada do Jornal Nacional, imitando o Clodovil nos intervalos, ou cobrindo alguma visita de algum ator famoso na Ilha de Caras.
Mas, claro, tem gente preparada, sim. Gente que não quer mais saber. Não quer mais esperar pelo “sonho-de-trabalhar-num-grande-conglomerado-de-mídia”. E qual a solução? Internet, baby!
O blog, hoje em dia, ganhou a projeção do que seria a reedição d’O Pasquim nos dias de hoje, só que mais nerd (hehehe). Jornalistas tidos como “fodões” estão saindo desses conglomerados de mídia para escreverem sobre o que querem. Ou melhor; alguns até USAM desses meios justamente pare este fim. Como o Ricardo Noblat, que tem seu blog sediado no portal Globo.com. Meeestre.
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Fiz recentemente uma badtrip ao mundo d’ O Pasquim. Li a Antologia vol. 1 e a tese de mestrado da prof. Sônia Bertol sobre Tarso de Castro. “Me abri” para as idéias dos caras, no pior vocabulário chulo. Como os caras conseguiam fazer uma coisa extremamente crítica se tornar engraçada? Era a época, o contexto cultural ou o corte de cabelo?
Como “resgatar” este período, como muitos pregam? Talvez pelos blogs, como já escrevi anteriormente, ou pelo Jornal A Vara, ou até mesmo na revista piauí.
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Pra ser sincero, não sei se todo mundo deveria seguir esse caminho alternativo. Acho que existem muitos que deveriam seguir pelas “estrada para Mandalay”, rumo ao seu destino global, e deixar o marginal para os verdadeiros marginais. Alguns não merecem tanta nobreza. Que deixem o cadáver de Tarso em paz.
3 comentários:
O cadáver para os vermes.
É assim que funciona.
Abraço!
Deixe o marginal para os marginais. Boa mesmo. Eu não sou marginal, não sei ser e nunca serei. Mas sei onde encontrar eles na web. Tarso não teria lugar em nenhum veículo hoje a menos que vendesse suas idéias e a alma. Hoje ele teria sim uma linha ali no LINKS INTERESSANTES do teu blog, é o que restaria a ele e, na boa, acho que ele iria gostar
Concordo, fabio.
abraço
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