27.2.08

Arctic Monkeys - Fluorescent Adolescent

Mais uma dica de Carlos Teston, da Beterraba Filmes.
Clipe de Artic Monkeys. Quem não entender a letra e ficar curioso, a letra é essa aqui, ó:

Fluorescent Adolescent (Tradução)
Composição: Alex Turner

Garoto Desprezível

Você costumava pegá-los na sua meia arrastão
Agora você só consegue se estiver usando sua camisola
Deixou de lado todas as noites de perversão, por educação
Desembarcou em uma crise muito comum
Tudo está em ordem dentro de um buraco negro
Nada parece tão bonito quanto o passado
Aquele Bloody Mary está precisando do Tabasco dela
Lembra quando ele costumava ser um canalha?

Oh, aquele garoto é desprezível
O melhor que você já teve
O melhor que você já teve
É apenas uma memória e aqueles sonhos
Não eram tão estúpidos quanto pareciam
Não tão estúpidos quanto pareciam
Meu amor, quando você os sonhou...

Dando petelecos em um livrinho com dicas de sexo
Lembra quando os garotos ficavam todos elétricos?
Agora quando ela conta que vai conseguir
Eu fico supondo que ela tenha preferido apenas esquecer
Me contendo para não ficar sentimental
Disse que ela não iria mas, apesar disso, ela foi
Como um cavalheiro que não é gentil
Este era o objetivo ou uma aposta escrita a lápis?

Oh, aquele garoto é desprezível
O melhor que você já teve
O melhor que você já teve
É apenas uma memória e aqueles sonhos
Não eram tão estúpidos quanto pareciam
Não tão estúpidos quanto pareciam
Meu amor, quando você os sonhou...
Linda, onde você foi?
Onde você foi?
Onde você foi? Woah.

Descendo a isso
Você abandonou a Travessa da Última Gargalhada
Você apenas deu uma risada
Você não volta mais.

Descendo a isso
Você abandonou a Travessa da Última Gargalhada
Você apenas deu uma risada
Você não volta mais.

Você costumava pegá-los na sua meia arrastão
Agora você só consegue se estiver usando sua camisola
Deixou de lado todas as noites de perversão, por educação
Desembarcou em uma crise muito comum
Tudo está em ordem dentro de um buraco negro
Nada parece tão bonito quanto o passado
Aquele Bloody Mary está precisando do Tabasco dela
Lembra quando ele costumava ser um canalha?

26.2.08

Crônica

O caso do funcionário público

Esses dias fui caminhar na praça em frente ao hospital da cidade, aqui em Passo Fundo. Quando enfim consegui enfiar um tênis nos pés, minha preguiça era tanta que quase descalcei os tênis e voltei a dormir. Mas como a vida ajuda os persistentes, resolvi fazer um cooper.

Levei cinco minutos para chegar na praça. São duas quadras da minha casa até o lugar de caminhar. Quando avistei o “caminhódromo”, que tem vários lugares planejados para as pessoas fazerem exercícios físicos, preferi começar dando uma volta pela praça. Na primeira volta que eu dei, quando passei por um gramado, vi um funcionário sentado, com a vassoura aos seus pés. Mais adiante, um outro funcionário da prefeitura que cortava a grama desligou a máquina e sentou num banco da praça. Puxou uma garrafinha de água, tomou, e levantou a camiseta para cima da barriga. Ficou com a pança de fora e permaneceu sentado bem à vontade naquele banquinho. Pensei: “queridos, descansando do sol”... Depois o da vassoura começou a varrer e o da máquina de cortar grama nem se mexeu.

Eu segui com minha caminhada. Passei uma, duas, três, quatro vezes por aquele lugar, e o homem da máquina de cortar grama permanecia lá, descansando. Então eu resolvi caminhar pelos outros lugares no meio da praça. Passei mais uma meia hora me exercitando. Depois disso, voltei a andar ao redor da praça. 30 minutos depois de eu ter iniciado minha caminhada (e do funcionário da máquina ter sentado) ele permanecia lá, com uma cara de paisagem, debaixo da sombra que escondia o sol de 10 horas de uma manhã de mormaço.

Quando eu estava quase chegando perto do cara de novo, o outro homem, o da vassoura, sentou ao lado do funcionário que cortava a grama. Se encostou com as mãos na vassoura e ficou olhando para o horizonte (no caso o horizonte dava para a fruteira em frente). Ao passar caminhando a mil pelo Brasil pela décima vez, os dois ficaram me olhando, como quem admirasse minha disposição (que ainda assim não dá um quinto da disposição dos atletas de final de semana). Passei. Dali a pouco estava eu de novo na frente dos dois a passos largos. 45 minutos de caminhada! E então eu escutei o fim de uma conversa:

- Pois é, é assim...

- É, pra resolver isso só com um trinta.

Curiosa do jeito que sou, pensei: do que os caras tão falando? Que trinta seria esse? Trinta de “trinta de revólver”? Trinta de “trinta dias para a demissão”? Trinta de “trinta reais”? Ou seria um trinta de “trinta anos de idade”?

Dei mais umas cinco voltas na praça pensando no “trinta”. O que a frase “pra resolver isso só com um trinta” queria dizer? Eu não sabia o início nem o final da conversa, então, também, não poderia deduzir nada...

Dali a pouco o cara da vassoura saiu. O da máquina ficou lá, com a pança de fora e a camisa pendurada quase no pescoço. Quando fechou uma hora de caminhada fui me dirigindo pra casa, não sem antes passar pelo homem da máquina de cortar grama, que depois de uma hora sentado, conservava-se lagarteando na sombra, com a máquina de cortar grama parada ao seu lado. Ele não dava sinais de levantar muito cedo daquele banco.

Fui embora pensando nos trinta e na folga, que é suscetível ao estado de espírito de cada um...

18.2.08

Traficando Informação

Essa é a sugestão de Carlos Teston, no que se refere a uma boa produção em vídeoclipe. Dá uma assistida!

14.2.08

Coisas de crianças - parte II

Vizinho saliente!

Mais uma do meu vizinhozinho de Passo Fundo. É impressionante como toda e qualquer criança da face da terra adora falar em xixi e cocô. Pois esses dias meu vizinho de seis anos deitou-se na rede da sacada de sua casa e começou a cantar aquela música “era uma vez, um lugarzinho no meio do nada, com sabor de chocolate e cheiro de terra molhada”. Só que na verdade ele alterou a canção e cantava ela assim: “era uma vez... um lugar cheio de cocô, com sabor de caganeira, e cheiro de xixi molhado”... Depois que ele cantava ele ria por uns dois minutos e recomeçava, embalando-se na rede: “pra gente ser feliz, tem que fazer muito cocô.... e depois muito xixi”.... e ria de novo. Então escutei o pai do piazinho dizendo: “Nossa Senhora, mas que letra mais linda essa”. E o gurizinho ria mais alto ainda e continuava a cantar. Eu ria sozinha em casa. Mas o pior veio depois.... como música pega, estava eu tirando o pó da casa e cantando “era uma vez....um lugar cheio de cocô”...

À lá Hunter Thompson!

Wander Wildner dá uma de Gonzo na Rolling Stone!

O "melhor do mundo" punk gaúcho Wander Wildner incorpora um novo personagem: aparece como um amante espanhol louco por golfe, à lá Hunter Thompson. Tudo isso é em função de seu novo álbum, o Lá canción inesperada, que conta com Rodrigo Barba na bateria (do Los Hermanos) e o Cassin na produção (produtor do Los Hermanos e músico da Orquestra Imperial).
Quer saber mais? Tudo isto e muito mais sobre o Wander está na nova edição da revista Rolling Stone. Compre e leia!

13.2.08

Coisas de crianças - parte I

Gelo acaba!


Essa história que eu adorei aconteceu com minha vizinhazinha de Chapacity, a Laura. Acho que ela tem um ou dois anos... Quem me contou o fato foi meu também vizinho e primo Lauro e o irmão da Laura, o Pedro. Parece que foi assim:

Num almoço em família e entre amigos a mãe da Laurinha ofereceu um suco com gelo para todo mundo. Dali a pouco a Laura grita:

- Meu gelo sumiu! Quem pegou o meu gelo!?

Ela olhou para o lado do meu primo Lauro e disse:

- Foi tu!

E o Lauro, de imediato:

- Eu não, tá louca? Gelo acaba!

A Laura se virou para o irmão dela:

- Pedro, por que tu pegou o meu gelo!

- Eu não peguei o teu gelo Laura. O gelo terminou!

Laurinha, indignada, bradou:

- Vocês pegaram o meu gelo e estão me mentindo que ele acaba!

Voltando à ativa!

Enfim minha preguiça acabou e eis aqui a primeira publicação de 2008. Já era hora.
O blog tá de cara (e conteúdo) novo.

A nova campanha publicitária do SantaSaliência é assim: escreva em um papel higiênico www.santasaliencia.blogspot.com e espalhe pelos banheiros do mundo.

Quem quiser escrever é só mandar e-mail para santasaliencia@yahoo.com.br.

Estamos aí...

Veja as primeiras fotos da campanha SantaSaliência:
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