A história da cadelinha
Agora tenho mais um novo empreendimento (para desespero de meus pais) que se chama Beterraba Filmes e é uma produtora que trabalha com vídeo. Pois no último sábado a equipe da produtora viajou a Gramado para executar um trabalho. E, entre bilhões de cenas, uma era gravar uma porta de entrada com um senhor recepcionando as pessoas. Posicionamos tudo: tripé, câmera, mini-grua e mais o diabo a quatro. Na hora de gritar o “gravando”, vem um senhor com uma filha e uma cadelinha. Era uma cadelinha simpática, toda enfeitada, com uma “xuxa” no cabelo. Eis que o cara, do nada, prende a cadelinha na porta e entra no lugar.
Toda a equipe ficou se olhando. Não tinha como gravar com a cadelinha pendurada na porta bem faceira. Então, fomos lá, desenrolamos a guia da cadelinha e passamos para um componente da equipe segurar. Eu e mais uma outra colega estávamos de figurantes, ou seja, nosso papel seria entrar na porta enquanto a câmera gravava. Com uma cara simpática nós seríamos recebidas pelo recepcionista.
Bom, nosso colega segurando a cadelinha, gritou o novo “gravando”. Eu e minha colega “desfilaríamos” entrando na tal porta, sendo recepcionadas pelo cara. Quando estávamos quase terminando a gravação, a cadelinha se solta e sai correndo. No meio da cena entra o nosso colega a mil atrás da cadelinha. Eu e a minha colega de cena tivemos que parar de encenar para sair correndo atrás da cachorrinha. E ela queria fugir, e nós em quatro atrás dela.
Quando enfim conseguimos segurar a cadelinha, precisamos acalmá-la. Seguramos ela no colo para gravar o resto da cena. Depois, a colocamos no mesmo lugar e o recepcionista ficou conversando com ela. Mais tarde foi a minha vez de bater um papo com a cadelinha. Fui lá dizer pra ela ficar calma que a família dela, dentro de alguns minutos, estaria de volta. O bichinho começou a me lamber carinhosamente.
Quando a família da cadelinha chegou, ninguém teve coragem de contar para os donos que a cadelinha quase havia fugido porque nós a desprendemos. Ficamos lá, com cara de tacho, olhando pro chão. Já que a cadelinha não falava... a gente é que não iria contar. Fui perguntar o nome do dog e descobri que era a Lilica. E ela tinha bem cara de Lilica, enfeitada daquele jeito.... Fizemos mais uns carinhos nela, conversamos com os donos e eles foram embora. Todos ficaram se olhando com cara de remorso, até o recepcionista.
Viemos rindo até chegar em casa. Mas ao mesmo tempo em que ríamos, ficamos com pena da cadelinha, apesar de não ter acontecido nada. No meio do caminho minha irmã me liga: “Oi Robes, me diz EXATAMENTE a hora que tu vai chegar em casa”. Eu, bem inocente, disse: “Lá pela uma da madrugada”. Quando, passado da uma hora eu cheguei em casa, descobri que a minha gata Lisa havia realizado seu grande sonho: pulado para o andar abaixo no vizinho. Ela pulou num vizinho e, naquelas alturas do campeonato, foi salva por outro vizinho. Era madrugada e ela não estava em casa. De tão brava que a gata estava, minha irmã não conseguiu trazê-la pra casa, e ela estava escondida embaixo de um móvel do vizinho. Na hora caiu a ficha da ligação da minha irmã. Depois descobri que foi uma função: todo mundo querendo minimizar o fato da fuga da Lisa para eu não me apavorar. E aconteceu mais ou menos como a cadelinha: Como a Lisa não fala, eu não sei o que aconteceu, porque todo mundo me conta uma história diferente... Mas o caso é que a Lisa conheceu o mundo que ela tanto queria conhecer.
Acho que foi a vingança da cadelinha...
7 comentários:
Tá atualizado Doritos!!!! Uhuuu!
Galera
Eu estava lá e foi bizarro!
Teston
ah e assustador também.
Teston
ahahahahaahahhahaahhaahhahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahaahhahahahahahahahahahahahahahahahaahhaahahahahhahahahahahahahahha
~Eu também ahahahahahahah
Fabiiiiiii
Que querida essa história da cadelinha! hahahah Queria ver mesmo as caras de vocês! Beijoooooo
Robes, Robes, acredito que os animais tem a habilidade da telepatia!!! hehehehe... tadinha da Lisa... e da cadelinha... hehehehe
beijos, biba
essa cadelinha me lembrou do THC Robs se lembra do thc
adivinha ele foi parar la em ksa
dae ele mordeu a minha mae, depois de ter ficado uns dois meses tratado a churrasco ae ela falou pra ele tomar o rumo que o mundo e grande e ele se foi
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